Almeida Corrigida Fiel (ACF)

A tradução Almeida Corrigida fiel é uma versão em português da Bíblia muito respeitada e procurada, baseada na tradução de João Ferreira de Almeida.

Conheça na nossa seção de perguntas e respostas as características dessa tradução.

A tradução Almeida Corrigida Fiel (ACF) da Bíblia foi originalmente publicada em 1994, baseada na versão de João Ferreira de Almeida, especificamente a versão Almeida Revista e Corrida (ARC).

Esta versão passou por revisões, com uma importante em 2007 e outra em 2011, esta última para adequar a linguagem ao Novo Acordo Ortográfico adotado pelos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. A Sociedade Bíblica Trinitária do Brasil, responsável pela publicação, defende a ACF como a tradução mais fiel aos textos originais considerados mais fidedignos​

A Almeida Corrigida Fiel (ACF) é uma tradução da Bíblia em português que se baseia nos princípios de equivalência formal, visando manter uma correspondência direta com os textos originais bíblicos. Utiliza o Textus Receptus para o Novo Testamento e o Texto Massorético para o Antigo Testamento, seguindo a tradição das traduções feitas por João Ferreira de Almeida. Publicada inicialmente em 1994, com revisões subsequentes em 2007 e 2011, esta versão é defendida pela Sociedade Bíblica Trinitária do Brasil como uma das traduções mais fiéis aos textos considerados autênticos e originais. A ACF é preferida por muitos estudiosos e leitores conservadores que buscam uma compreensão próxima ao texto bíblico original, mantendo uma linguagem mais formal e clássica​​.

Comparação entre ACF e ARC:

  • Texto Base: Ambas as versões seguem o Textus Receptus para o Novo Testamento, mas podem ter pequenas diferenças devido às revisões textuais e à atualização linguística. A Almeida Revista e Corrigida (ARC) mantém uma linguagem mais arcaica em comparação à ACF que, apesar de também formal, busca um equilíbrio entre o clássico e o acessível​​.

  • Fidelidade Textual: A ACF se propõe a ser “fiel” aos textos originais, seguindo rigorosamente o princípio de equivalência formal. A ARC, por outro lado, também busca fidelidade, mas foi traduzida em um contexto histórico diferente, refletindo o entendimento e a linguagem da época em que foi revisada pela última vez.

  • Linguagem e Estilo: A linguagem da ACF é um pouco mais atualizada do que a da ARC, embora ambas mantenham um estilo formal e respeitoso. A ARC tende a usar uma forma de português mais antiga, enquanto a ACF incorpora algumas atualizações linguísticas sem se afastar do estilo tradicional.

  • Preferência e Uso: A escolha entre ACF e ARC pode depender do contexto de uso. A ACF pode ser preferida por aqueles que buscam uma versão que equilibra respeito pelo texto original com uma linguagem ligeiramente mais acessível. A ARC é frequentemente escolhida por pessoas acostumadas com sua linguagem e estilo ou que desejam uma conexão mais direta com as traduções históricas de Almeida.

Em resumo, enquanto a ARC é uma ponte entre o passado e o presente da linguagem bíblica em português, a ACF é uma tentativa de manter essa ponte respeitando os textos originais com uma linguagem um pouco mais contemporânea, sem se distanciar demais da formalidade e solenidade características das traduções de Almeida

A Almeida Corrigida Fiel tem como base textual para o Novo Testamento o Textus Receptus grego e para o Antigo Testamento o Texto Massorético hebraico, mantendo uma abordagem de “equivalência formal” na tradução, que busca preservar as classes gramaticais do texto original, traduzindo verbo por verbo, substantivo por substantivo, etc. Palavras adicionadas à tradução para aumentar a clareza são marcadas em itálico​.

A ACF foi baseada na Almeida Revista e Corrigida e utiliza o Textus Receptus grego para o Novo Testamento e o Texto Massorético hebraico para o Antigo Testamento, que são os mesmos textos utilizados por Almeida em sua tradução original. Isso a diferencia de outras versões que podem usar o Texto Crítico para o Novo Testamento, como a Almeida Revista e Atualizada (ARA).

Em comparação, a ARA, por exemplo, é baseada em um conjunto mais diversificado de manuscritos, incluindo os mais recentes descobertos e estudados, conhecidos coletivamente como o Texto Crítico. Isso resulta em algumas diferenças no texto, principalmente no Novo Testamento, onde a ARA pode omitir ou incluir versículos que a ACF, baseada no Textus Receptus, não altera​​.

A Almeida Corrigida Fiel mantém uma linguagem mais clássica e erudita, similar à Almeida Revista e Corrigida, mas com a fidelidade aos textos que a Sociedade Bíblica Trinitária considera os mais próximos dos originais. Portanto, a escolha entre ACF e outras versões, como ARA ou Nova Versão Internacional (NVI), pode depender do objetivo do leitor: estudo detalhado do texto ou leitura mais fluida e contemporânea.

A versão Almeida Corrigida Fiel (ACF) da Bíblia é uma tradução em português que busca manter uma alta fidelidade aos textos originais, seguindo o princípio da equivalência formal. Ela foi publicada inicialmente em 1994, com revisões subsequentes em 2007 e 2011 para atualizar a linguagem e adaptá-la ao Novo Acordo Ortográfico. A ACF baseia-se no Textus Receptus para o Novo Testamento e no Texto Massorético para o Antigo Testamento, seguindo a linha de tradução iniciada por João Ferreira de Almeida no século XVII.

Diferentemente de outras versões que podem utilizar o Texto Crítico, a ACF se mantém próxima dos manuscritos mais tradicionais e reconhecidos por segmentos conservadores do cristianismo, especialmente aqueles de tradição evangélica e reformada. Isso faz da ACF uma escolha popular entre os estudiosos da Bíblia que preferem uma tradução mais literal e menos interpretativa.

A linguagem utilizada na ACF é considerada clássica e erudita, o que pode torná-la menos acessível para leitores em busca de uma leitura mais fluente e moderna. No entanto, sua fidelidade aos textos originais a torna uma ferramenta valiosa para estudos bíblicos profundos e comparativos. A Sociedade Bíblica Trinitária do Brasil é a principal responsável pela publicação e disseminação desta versão, defendendo-a como a mais fiel aos textos originais entre as traduções disponíveis em língua portuguesa

Mateus 27:46

ACF: “E perto da hora nona, Jesus exclamou em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lama sabactâni? que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

ARC: “E perto da hora nona, Jesus clamou com grande voz, dizendo: Eli, Eli, lama sabactâni? isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

King James PT: “E cerca da hora nona Jesus gritou com forte voz, dizendo: Eli, Eli, lama sabactâni? isto é, Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?”

Neste caso, é possível notar diferenças na maneira como cada versão lida com a transliteração das palavras aramaicas faladas por Jesus na cruz e na escolha dos verbos (“exclamou”, “clamou” e “gritou”). Além disso, a forma como as palavras aramaicas são interpretadas e apresentadas ao leitor varia ligeiramente (“por que me desamparaste?” versus “por que me abandonaste?”).

Estas variações refletem as escolhas dos tradutores em como melhor transmitir o significado do texto original para os leitores contemporâneos, mantendo a fidelidade aos manuscritos em que se baseiam. Enquanto a ACF e a ARC são mais próximas em termos de escolhas de palavras e estilo, devido à sua origem comum na tradição de Almeida, a versão King James PT reflete a influência da tradução inglesa original, adaptada para o português.

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